SÁ SOUZA

Ela trabalha com bem-estar e conta que também tem dificuldades de lidar com as suas fraquezas – especialmente em relação a maternidade.

Quem é você? Qual a sua idade? O que faz?

Samanta Souza, mais conhecida com Sá Souza. Tenho 37 anos.
Trabalho como professora de Yoga, terapeuta Thetahealer® e podcaster. Também atuo como palestrante do projeto Valor da Essência, que propõe a autovalorização através do resgate e do acolhimento da “criança interior” de cada um. E criei o YogaLab Online, que visa empoderar os professores de Yoga.

Se não fosse você, quem gostaria de ser?

Hoje, com muito orgulho, digo que não gostaria de ser ninguém além de eu mesma. Honro minha jornada, minha história, minhas quedas, minhas conquistas.

Qual sua ideia de felicidade?

O que eu vivo hoje faz sentido para mim sobre o que é felicidade. A liberdade de viver de acordo com os meus princípios, com o meu coração. Trabalhar por causas e não por dinheiro, ter um parceiro que apoia meus sonhos e projetos; além de oferecer ferramentas de empoderamento para a minha filha..

Para ela, bem-estar e aceitação estão relacionados com autoconhecimento

O que te inspira, a ponto de fazer você se levantar da cama todos os dias?

Ver as conquistas da minha filha. Ter a possibilidade de fazer com que o outro entenda como a vida é incrível. Saber que sou merecedora das coisas que conquistei, e que sempre vai existir alguma lição no meu processo de autoconhecimento.

Quando você se olha no espelho, o que você vê?

Graças ao meu processo de despertar eu não me vejo mais… Hoje eu me enxergo e me reconheço. E posso dizer que amo o reflexo da minha alma e da minha essência no espelho.

Na sua rotina, mudaria ou sente falta de alguma coisa? O que te impede de realizar?

Eu sinto falta da solitude. Sinto saudades do silêncio e de estar apenas na minha companhia. Pandemia com uma criança pequena intensificou essa sensação de querer estar só (trabalhei muito minha culpa aqui já).

Sá com a filha, de 3 anos.

Quais os maiores desafios de fazer o que faz?

Saber colocar limites na minha doação para o outro e saber falar não. Precisei trabalhar isso bastante, e hoje não tenho problemas em dizer não para o outro; afinal, quem recebe o sim sou eu.

Você trabalha com bem-estar. Como lida com as suas fraquezas?

Eu diria que em 85% do tempo lido bem com as minhas fraquezas. Tenho meus pontos fracos , que vão aparecendo para trazer algum aprendizado. Eu não me tornei nenhum ser mais iluminado por trabalhar com bem estar; na verdade, mudei minha percepção sobre os fatos e isso trouxe mais leveza ao meu viver. Mas os perrengues estão aí, firmes e fortes, testando nosso namastê.

O que é maravilhoso na maternidade? E o que é desafiador?

A descoberta. Todo dia é uma descoberta. Em contrapartida, lidar com o desconhecido acaba muitas vezes trazendo meus lados mais densos, que eu não sabia que existiam. Quando vejo, já fiz algo que não tem volta, e a culpa cai como um ferro nas minhas costas. Acabo procurando por amigas terapeutas para entender o porquê que eu co-criei essa situação, e com esses resultados. Quanto antes eu entender meu aprendizado, mais rápido eu saio dessa frequência.

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