Polyanna Zaze

Empreendedora, inquieta, fundadora de um projeto que promove o autoconhecimento das mulheres, ela conta como faz para manter o equilíbrio e se conectar com ela mesma.

Quem é você?

Sou uma mulher, mãe, empreendedora e inquieta. Tenho 44 anos. Sou psicóloga, trabalho com o desenvolvimento de pessoas. Fundadora da AZ Consult (consultoria de RH) há 17 anos e fundadora do projeto Nosso Encontro, desde 2017.

Como é a dinâmica do projeto Nosso Encontro, idealizado por você, que promove o encontros entre mulheres, com foco no autoconhecimento?

Esse projeto foi criado tendo como principal objetivo promover um espaço de reflexão e de troca entre mulheres, sem cobranças e nem julgamentos. Acredito muito no poder das conexões entre mulheres.

Em 2020 nos vimos, além de tudo, com uma missão de acolhimento. Proporcionar esse momento de fala e de escuta durante a pandemia vem criando uma forte rede de apoio. E como é importante termos uma rede de apoio.

Expandimos o projeto justamente para dar conta da demanda, e criamos a conversa terapêutica, que são os nossos grupos semanais de terapia. 

“Autoconhecimento é uma ferramenta transformadora de vida. Uma jornada de autocompaixão, acolhimento e aceitação.” – Pollyana Zaze.

Como aconteceu o processo de autoconhecimento na sua vida? 

Autoconhecimento é uma ferramenta transformadora de vida. Uma jornada de autocompaixão, acolhimento e aceitação, mas não de resignação. Aquela aceitação que te leva à mudanças.

Em minha vida ela aconteceu durante muitos anos, sem que eu nem percebesse. Até que, muito motivada pelo papel de mãe, de líder e de empreendedora, mergulhei em estudos e em desenvolvimento constante o que me mantém a levar uma vida mais atenta, consciente e menos no “automático”. 

O que você vê diante do seu espelho?

Uma mulher em constante desenvolvimento e aprendizado. 

Como psicóloga e especialista no desenvolvimento humano, quais habilidades você acredita que os os profissionais precisaram desenvolver?

Muitas mudanças foram impostas por um modelo de trabalho diferente associado aos diversos outros papéis que surgiram na pandemia. Além de dar conta de “tudo”, foram exigidos dos profissionais o desenvolvimento de habilidades dentro do que chamamos de softskills – habilidades interpessoais e comportamentais.

Os relacionamentos no mundo corporativo se transformaram e os profissionais precisam estar atentos ao seu próprio desenvolvimento. 

Quais são as suas dicas para que as pessoas estabeleçam uma relação mais saudável com o trabalho?

Eu sempre falo sobre o autoconhecimento como ferramenta transformadora de vida. No trabalho não é diferente. Precisamos nos conectar com quem somos, o que queremos, o que nos faz bem, o que fazemos bem, quais são nossos limites e até, o que traz um significado maior.

Assumir a responsabilidade pelo seu bem estar (inclusive no trabalho) faz parte de um processo pessoal incrível e necessário. 

“Felicidade é um recurso ilimitado, não existe um ponto final.” – Pollyana Zaze

Qual é o seu livro de cabeceira nesse momento?

Eu adoro ler, e esse é um hábito que criei também como hobby, além do trabalho. Inclusive no projeto Nosso Encontro, criamos o clube de leitura onde abrimos espaço para a troca através de um lazer.

No momento estou relendo 2 livros: Manual do Mindfulness e Autocompaixão (Kristin Neff) e O Cérebro e a Felicidade (Rick Hanson). Mas na minha lista de preferidos destaco: Em busca de sentido (Viktor Frankl) + Essencialismo (Greg Mckeown) + O Ano em que disse sim (Shonda Rhimes). 

Para você, o que é felicidade?

Felicidade é um recurso ilimitado, não existe um ponto final. Acredito que podemos ser cada vez mais felizes, e temos em nossas mãos a possibilidade de gerar momentos de bem estar que nos trazem a felicidade. Precisamos nos conectar com quem somos e entender o que nos traz esses momentos. Ser mais feliz é uma busca para a vida. 

Quais são os valores que você deseja que estejam mais presentes em 2021?

Generosidade e empatia.

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